Os motivos das infidelidades são diversos, e nem sempre se enquadram em padrões estabelecidos

E segundo dados de pesquisa do Aplicativo Gleenden, revelaram-se terem sido infiéis 91% dos homens e 88% das mulheres. Além disso, mesmo dentro da não monogamia, há #infidelidade , pois vai além da quebra de exclusividade - algo que já não existe - envolve a falta de honestidade e diálogo para ajustar os combinados.

Mas se estão satisfeitos, há desejo e o formato não difere, porque traem?

Alguns querem simplesmente sentir o frisson do início de uma relação, se dar a liberdade de viver um prazer sem o controle da parceria. Outros de viver as fantasias sem compartilhar e envolver o outro. Ou sentir-se desejante e desejável no mundo, testando a sedução e conquista. Ou ainda sentir uma energia nova e revigorante da transgressão da moral social, do novo e do proibido. Também pela possibilidade de viver ou reviver um cenário que relembre um passado ignorado.

Para Esther Perel, um caso extraconjugal, também está ligado à uma procura de outra versão de si próprio, muito além da procura de sexo com outra pessoa, prazeres sexuais e algo novo. Nele há uma transformação pessoal, um desejo de recapturar partes perdidas de si próprio. O desejo por liberdade, por autonomia pessoal e intensidade na expressão sexual.

Além disso, o próprio fato de não poder ter o #amante, instiga o desejo de querer algo que não podemos ter para sempre ou não dar certo. Pois, o desejo gosta do risco, então o proibido e o transgressor do modelo se torna excitante.

Ou seja, os motivos são diversos, sendo cada caso único e particular de ser entendido. Muitas vezes partem de questões internas, em que a teoria é difícil de ser praticada. A maioria encontra-se em duelos internos dolorosos de decidir, que no final das muitas contas, todos os envolvidos saem machucados.

#terapiasexual #sexologa