O sexo no casamento deve ser consesual e não uma obrigação
Em uma relação nem sempre o #desejo de ambos será simultâneo. Às vezes um vai estar afim e o outro não, mas precisamos diferenciar fatos e cenários para evitar casos de violência. Uma coisa é um estar buscando envolvimento e a outra pessoa sem desejo, ao receber provocações, #beijos e carícias, acabar se excitando e surgir o desejo de se envolver s3xualmente.

Mas, a partir do momento que o desejo não vem, ou a pessoa simplesmente é coagida a fazer s3xo, o problema existe, principalmente se não há consentimento consciente. Pois, o s3xo não deve ser posto como uma obrigação relacional, a parceria tem o direito de escolher não entrar em um envolvimento s3xual, sem se culpar pela falta. Ademais, a lei aponta que forçar é um ato de violência.
Porém, o corpo e o prazer s3xual em uma relação, a princípio em um casamento, sempre foi alvo de discussão e cobranças. Uma delas é a desvalidação dos limites e desejos, e personalizar a parceria como objeto de prazer e satisfação s3xual, como se fosse responsável em realizar e agradar todos os seus desejos e vontades. Uma via de mão única em que somente um é visto e beneficiado.
Como é o #estrupromarital, quando um dos parceiros promove a relação s3xual ou qualquer ato s3xual por meio de ameaça, violência ou enquanto a outra pessoa está inconsciente (dormindo, embriagada ou sob efeitos de remédios…). Alguns estudos destacados no livro de Breno Rosostolato e Carlos Telles (2020) "Estupro marital: um estudo sócio-histórico de uma violência doméstica e de gênero", apontam que há uma incidência de 10 a 14% de casos de estupro no casamento.
Em contrapartida há a #sexsônia, uma parassonia do sono NREM que a pessoa emite comportamentos s3xuais anormais/atipicos dormindo, como #masturbação, s3xo oral, tentativa e consumação de penetração vaginal/anal, e ao despertar não recordar do ocorrido, podendo estar associado a multiplos fatores. Um caso, que demanda atenção e tratamento, pois podem envolver prejuizos, e em alguns casos qualificar como estupro de vulnerável
Logo, devemos avaliar cada situação, pois se relacionar s3xualmente deve ser um ato mútuo em que ambos estejam dispostos, conscientes e disponíveis no momento
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