A relação não envolve só viver dos prazer do amor, mas de resiliência para resolver os problemas

É delicioso os prazeres do amor, uma boa companhia, passeios, trocas de #carinhos, #sexo gostoso, momentos que curtem as alegrias e conquistas da relação. Porém, a relação não é só destas vivências.

A relação permeia desencontros, diferenças, necessidades e idéias intrínsecas de cada um. A satisfação não depende só das semelhanças, mas de perceber que existe conciliação e dedicação nas dificuldades, com uma escuta empática e aberta para o entendimento e compreensão da situação/parceria.

Porque #amar não é só um sentimento, é um ato de dar, que envolve cuidado, responsabilidade, respeito, honestidade, comunicação, companheirismo e conhecimento. E a manutenção da relação vai além de dar e receber o #afeto, mas aprender a lidar com as diferenças e a conciliar as questões que surgem no decorrer da história.

Pois, os problemas são inevitáveis e fazem parte da conjugalidade, mas não se resolvem sozinhos. E sem a busca de soluções, vivendo só em busca dos prazeres, os conflitos se reverberam na relação gerando sentimentos de desamor, desagrado, desesperança, mágoas, ressentimentos e comportamentos de distanciamento e/ou agressividade.

Para a pesquisa "Conflito conjugal e estratégias de resolução: uma revisão sistemática da literatura" de Costa, et.all (2016), existem estratégias construtivas e destrutivas para resolução de conflitos:
Construtivas - uma postura mais flexível e tolerante diante dos problemas conjugais e limitações do cônjuge, percepção otimista dos conflitos e de assumir que a sua ocorrência e resolução envolvem responsabilidade mútua.

Destrutivas - comportamentos individualizados frente às questões conjugais e às dificuldades em flexibilizar pensamentos e se conectar com o que a relação e o parceiro têm de positivo, remetendo um sentido de competição entre atacar ou se proteger.

Ou seja, relacionar-se não é sobre viver os prazeres das semelhanças, mas compreender e conciliar as possibilidades diante as necessidades de cada um, pela relação. Precisamos de maturidade e altruísmo para sermos flexíveis com as conciliações, e lidar com os conflitos sem que vire uma competição de quem doa mais, pois o #amor é um ato de doação e não de competição.

#sexologa #terapiasexual #terapiadecasal